Alex King busca em seus quadros retratar a questão racial de forma positiva e, pela primeira vez, retratou um índio de uma tribo que foi extinta há alguns séculos, os Guaianá de Ururaí, para homenagear a historiadora que há anos pesquisa a região e busca resgatar a contribuição indígena na formação do antigo Cangaíva.
A homenagem se deu no lançamento da bandeira do bairro Cangaíba, no Colégio Machado de Assis, onde a historiadora Adriana apresentou a triste história do Cacique Piquerobi que tentou defender seu aldeamento “Ururaí” da invasão do colonizador português, cujas terras abrangiam o Cerro do Cangaíva, às margens dos rios Tietê e Tiquatira.
Para retratar Piquerobi que foi assassinado por seu irmão que se uniu aos portugueses, o Cacique Tibiriçá, Alex buscou referências das tribos primitivas do país, sob orientação do historiador Indígena e tradutor linguístico Tupi- Guarani, Mestre Robson Miguel, do Instituto Histórico e Geográfico do Estado de São Paulo que também orienta a historiadora nas questões indígenas do livro sobre o bairro que em breve será publicado.
“Um rosto para Piquerobi” emocionou os convidados, entre eles, a professora coordenadora do Núcleo Pedagógico- DRE Leste 1, Camila Vieira Barros de Souza; o Prof. Dr. Fábio Nakano, membro da Comissão de Cultura e Extensão da EACH- USP LESTE, o Diretor do SCCP, André Negão e o Subprefeito da Penha, Thiago Della Volpi.
Estiveram presentes no evento alunos, professores, moradores e comerciantes que foram homenageados pela historiadora, entre eles a anfitriã do evento, a diretora do Colégio Machado de Assis, Ana Alice; José Pereira, pai do Ricardo Pereira, antigo morador de Engº Goulart; José Adérito do Açougue Adérito; Reinaldo Novaes do Bazar da Silvina; Família Perez da Casa de Material de Construção Perez; Claudio Lira do Instituto Olho Mágico, entre outros.