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SubPenha faz intervenção em rua do Metrô Artur Alvim

16 de agosto de 201981700
SubPenha
Para o subprefeito, Thiago Volpi, rua em Artur Alvim terá mudanças para ficar mais segura para os pedestres

A Rua Dr. Campos Moura, onde fica a estação de Metrô Artur Alvim, na Zona Leste de São Paulo, receberá uma intervenção temporária a partir do dia 17 de agosto, entre as ruas Maria Eugênia Celso e Peixoto Werneck. A ação da Prefeitura de São Paulo – que terá duração de dois meses – faz parte do Conviver Sub Penha, projeto de transformação do espaço público que busca tornar a rua mais bonita e segura para todos os usuários. Com as mudanças, que serão implementadas com o apoio da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o espaço hoje ocupado por veículos que ficam estacionados durante todo o dia dará lugar a extensões de calçada e mais oportunidades de travessia segura. Também haverá a revitalização da viela e redesenho de cruzamentos – em um deles, carros parados darão lugar para pessoas com a criação de uma praça. Serão definidas áreas de embarque e desembarque e criadas vagas de carga e descarga, além de vagas especiais para idosos e pessoas com mobilidade reduzida. Haverá, ainda, alteração de sentido do tráfego nas ruas Peixoto Werneck e Dr. Motta Rezende. “O entorno do metrô Artur Alvim é uma área bastante complexa no sentido de conciliar os diferentes participantes do espaço público. Essas intervenções ajudam a reforçar o caráter comercial e de conexão entre ônibus e metrô da Dr. Campos Moura”, afirma o subprefeito da Penha, Thiago Della Volpi. O projeto começou a ser desenhado em maio pela Subprefeitura da Penha e contou com a participação da população local. Foram realizados três encontros para ouvir as sugestões de quem mora e trabalha na região e apresentar as propostas de melhoria, seguidos de três Sextas sem Carros, no mês de julho, nos dias 12, 19 e 26. Após o fim da intervenção temporária, haverá uma avaliação de todas as ações testadas para que seja definido o que será implantado permanentemente. Estudo realizado pela ONG Cidade Ativa na região contabilizou um fluxo médio de 3.308 pessoas/hora circulando em um dos trechos da Dr. Campos Moura durante horário de pico em um dia da semana. “A intervenção está alinhada com uma visão de cidade que inverte a lógica predominante que coloca o carro em primeiro lugar ao redistribuir o espaço de forma equilibrada entre todos os usuários da rua. Em uma cidade onde dois terços dos deslocamentos são feitos à pé e de transporte coletivo, é necessário repensar o desenho da rua para torná-la mais equilibrada e, consequentemente, mais eficiente”, afirma Hannah Machado, coordenadora de desenho urbano e mobilidade da Iniciativa Bloomberg. “Projetos como este têm sido implementados em todo o mundo, seja em Nova York ou Fortaleza”, conta a diretora da NACTO-GDCI, Skye Duncan. “O Conviver Sub Penha concretiza uma visão de cidade que tem como objetivo principal melhorar a vida de sua população. Ao tratarmos as ruas como espaços públicos que integram funções e usos variados, liberamos um potencial para que esses lugares se tornem mais seguros, acessíveis e economicamente sustentáveis.”

Alexandre Bueno

Jornalista/Editor Geral


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