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Tudo que você precisa saber sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
Womans hand showing condom before camera, safe sex, pregnancy prevention

29 de janeiro de 202049360
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Com o carnaval chegando, época em que os cuidados devem ser redobrados

A Dra. Dania Abdel Rahman, médica infectologista do Centro Médico Consulta Aqui esclarece as dúvidas mais frequentes sobre as IST.
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), nova denominação das DST, são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual sem o uso de preservativo com uma pessoa que esteja infectada. “Existe uma gama muito grande de Infecções sexualmente transmissíveis, contudo, as mais comuns são AIDS, Hepatite C, Sífilis e Gonorreia. Dentre os principais agentes estão vírus como o HIV, o HPV, os vírus de Hepatites B e C e bactérias como o Treponema Pallidum, no caso da Sífilis”, explica a Dra. Dania Abdel Rahman, médica infectologista do Centro Médico Consulta Aqui.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima a ocorrência de mais de um milhão de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis, por dia, no planeta. Ao ano, estima-se aproximadamente 357 milhões de novas infecções, entre HPV, clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. No Brasil, o cenário estimado não é muito diferente, porém, como apenas os casos de HIV e de sífilis em gestantes e bebês são notificados obrigatoriamente ao Ministério da Saúde, é difícil ter estatísticas gerais mais fidedignas. “Portanto, não só no carnaval, mas durante todo o ano, é fundamental prevenir as IST. Tais precauções devem ser tomadas utilizando preservativos. Trata-se de um procedimento chamado método de barreira, que previne a transmissão de agentes infecciosos e gestações não desejadas. Vale lembrar da importância do uso desses preservativos também com parceiros fixos e não somente com os esporádicos”, adverte a Dra. Dania.
Os sintomas dessas doenças dependem muito do tipo de infecção adquirida. Lesões em órgãos genitais, como bolhas, verrugas ou úlceras devem ser investigadas, assim como linfonodos (ínguas) na virilha e secreções vaginais ou na uretra podem também ser indicativos de IST. Algumas, apesar de poderem ser controladas, não tem cura como, por exemplo, a AIDS, causada pelo vírus HIV. Outras como sífilis e gonorreia são perfeitamente possíveis de serem sanadas. Nos casos do HPV e da Hepatite B, existem vacinas para a prevenção.
“Muitas das IST podem ter consequências sérias, culminando, inclusive, em câncer de colo de útero ou câncer de vulva ou vagina. Esses tipos de neoplasia têm relação com o vírus HPV. Em casos avançados e mais graves, podem ser necessárias cirurgias que culminam até em infertilidade, mesmo que indiretamente”, conclui a infectologista.

Alexandre Bueno

Jornalista/Editor Geral


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