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MORADORES DO CANGAIBA SE UNEM CONTRA O PANCADÃO DO “PIRA”

3 de março de 202158570
pancadão
Zona leste tem aumento nas reclamações sobre pancadões em São Paulo

Os moradores do Cangaíba montaram uma comissão pedindo o fim do pancadão no Jd. Piratininga. O abaixo assinado tem centenas de assinatura, abrangendo o Jd. Piratininga, o Jd. São Francisco e a Vila Paulistânia.

Os moradores dizem que sofrem com o pancadão há 10 anos, mas não é mais possível tolerar porque não há limite e respeito por parte de comerciantes,  era uma vez na semana, passou pra duas agora são três dias na semana, começa às 22h num som tolerável às sextas e sábados, e o som estoura à meia noite indo até às 8h da manhã, sem preocupação com as leis de perturbação de sossego e principalmente, com os decretos que regulam o funcionamento de bares na pandemia. Uma moradora da comissão diz que “parece que na pandemia esse inferno ganhou força com o auxílio de comerciantes que fazem uma corrente de aglomeração aqui na R. Olga Artacho.”

Outro  morador diz que a Adegas da região, são as responsáveis pela contratação de carros de som que invadem a madrugada até o amanhecer com um som insuportável que chega às outras vilas , o som vem, geralmente, de um Fiat Palio Cinza e às vezes vem uma carreta que desespera a todos tocando por 7 horas uma batida ensurdecedora e músicas de baixo nível. Outra moradora completa que outros bares também não respeitam os moradores, as leis e nem a pandemia, pois ficam abertos até o amanhecer, incentivando a aglomeração.

A comissão formada com centenas de assinatura foi encaminhada à Subprefeitura Penha, pedindo a força da Polícia Militar, Agentes Vistores e Vigilância Sanitária. “Sofremos todo tipo de privação em nossa comunidade, não é possível que sejamos privados também do sono e de ouvirmos o que quiser dentro de nossas casas. Parecemos zumbis, aguentamos muito tempo o desrespeito às leis de perturbação do sossego e o desamparo das autoridades competentes, esgotou-se o diálogo e pedido de socorro de centenas de trabalhadores, estamos adoecendo e no limite, se o comércio que é para nos atender não nos respeitam, não há mais porque nos importarmos, pedimos que se apreenda os veículos, as caixas de som, multem, fechem os bares e as adegas, qualquer atitude que nos dê paz, mas não é possível que a lei exista para nos amparar e 4 ou 5 bares destruam a vida de milhares de mães e pais de família.”

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Alexandre Bueno

Jornalista/Editor Geral


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