A partir da próxima sexta-feira (17), a Fundação CASA começa a digitalizar 350 mil prontuários de adolescentes atendidos ao menos em medidas socioeducativas a partir do ano de 1995. Uma equipe de 24 servidores foi destacada apenas para essa proposta, que trará benefícios à Instituição e à sociedade.
O projeto, executado pelo Núcleo de Acervo Institucional e Documental (NAID) da Instituição, permitirá fazer um acervo digital da documentação, com indexação em banco de dados, o que facilita tanto para egressos quanto pesquisadores acadêmicos a busca de informações e documentos.
“Para a Fundação CASA, será retorno com economia de impressões, otimização dos espaços da sua estrutura e ganho de rapidez no trâmite administrativo da busca dessas documentações”, explica o secretário da Justiça e Cidadania e presidente da Fundação CASA, Fernando José da Costa.
A previsão inicial é que a digitalização dure cerca de dois anos. A opção por prontuários datados a partir de 1995, neste momento, é por ser um período que já abrange a vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), promulgado em 1990.
Na época, a então Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (Febem/SP) passou a executar apenas medidas socioeducativas, deixando de atender a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
O NAID, com estrutura localizada na cidade de São Paulo, preserva os prontuários de adolescentes e crianças atendidos a partir de 1990. O acervo total, entretanto, possui documentos datados de 1925 a 1989 que se encontram custodiados hoje no Arquivo Público do Estado de São Paulo (Apesp).
A Fundação CASA conta com sistema próprio para a indexação e armazenamento em banco de dados, desenvolvido pela Assessoria de Inteligência Organizacional (AIO) e com suporte da Divisão de Tecnologia da Informação (DIT).
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