evento de cultura japonesa que está em sua 41ª edição e é considerado o festival maior de rua do mundo. A expectativa dos organizadores é que cerca de 200 mil pessoas participem da festividade.
A programação do festival conta com apresentações musicais, gastronomia, entre outras atrações culturais, como danças folclóricas orientais com participação de mais de 700 dançarinas, a apresentação do grupo de Taikô (tambores japoneses), e oficina de origami (dobraduras de papel).
O Tanabata Matsuri é celebrado desde o século 11 no Japão e é comemorado também no Brasil desde a década de 70, no bairro da Liberdade.
Lenda
O festival tem origem na lenda sobre o relacionamento amoroso entre a princesa Orihime e o pastor Kengyu, que depois de se apaixonar, esqueceram completamente de suas obrigações. Por este motivo, foram castigados e transformados em estrelas, separados pela Via Láctea. Segundo a tradição japonesa, o Senhor Celestial, comovido com a tristeza do casal, permitiu um único encontro anual entre eles, em um dia de julho.
Em agradecimento à dádiva recebida, o casal atende aos pedidos feitos em papéis coloridos e pendurados em bambus. No Brasil, o festival é realizado nas calçadas da Praça da Liberdade-Japão, Rua Galvão Bueno e Rua dos Estudantes, onde dezenas de enfeites são pendurados em 70 bambus de aproximadamente treze metros de altura, com três enfeites de papéis coloridos.
O público pode utilizar os Tanzakus – papeletas para anotar os pedidos, e os pendurarem nos ramos dos bambus, chamados Sassadake. O ritual do Tanabata Matsuri encerra-se com uma cerimônia de queima dos Tanzakus. A fumaça gerada pela queima simboliza a entrega dos pedidos aos deuses.
Por Bruno Bocchini/Agência Brasil
Foto: Tomaz Silva