A partir desta semana, as escolas estaduais de São Paulo passam a contar com mais uma iniciativa para reforçar a prevenção a episódios de violência. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) vai contratar um total de 1.000 seguranças privados que atuarão em unidades da capital, interior e litoral paulista. Até sexta-feira (27), 774 vigilantes iniciam a prestação dos serviços nas escolas.
A Educação deve investir cerca de R$ 70 milhões anualmente nesse projeto. Inicialmente, 774 profissionais passam a atuar em 774 escolas. Na região administrativa do ABC, o trabalho começou na segunda-feira (23). A licitação segue em andamento para a contratação dos outros 226 profissionais.
Os seguranças privados atuarão dentro das unidades escolares, em uma jornada de 44 horas semanais. Para alocação dos vigilantes, as escolas foram selecionadas pelas 91 Diretorias Regionais de Ensino, com base em critérios como vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar.
As empresas vencedoras de licitação devem contratar seguranças homens e mulheres com formação profissionalizante na área. Outra regra imposta pela secretaria é que as empresas tenham consultado os antecedentes criminais dos trabalhadores antes da contratação.
“Um em cada três ataques violentos já registrados em escolas brasileiras aconteceu no ano de 2023, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado em abril.
Em relação a São Paulo, a cidade tem um dos maiores percentuais, 50,6% dos casos aconteceram no Estado.
Propus, na cidade de Itaquaquecetuba, o projeto de Lei Nº 91/2023 que dispõe sobre instituir o dia 07 de abril como o “Dia de Combate ao Bullying e a violência na Escola” e cria a semana correlata.
O projeto objetiva que a semana seja dedicada à conscientização e promoção de eventos e palestras com o objetivo de combater o bullying e a violência nas escolas.
Defendo a presença de psicólogos no quadro das unidades de ensino com o objetivo de melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem, construir ambientes escolares mais harmônicos e saudáveis e buscar instrumentos para apoiar o progresso acadêmico adequado do aluno, respeitando as diferenças individuais”, relatou Lucas do Liceu, vereador de Itaquaquecetuba e Ceo do Grupo Educacional Liceu.
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